maio
08
2013
A rede
Em uma rede a balançar,
Um céu estrelado a nos cobrir
Eu a contemplar,
A seus lábios a sorrir.
Suave brisa a nos tocar,
Tua mão a me sentir,
Eu a te amar,
E a felicidade a fluir…
Seus olhos a brilhar,
Brilho de quem ama,
Teu corpo a emanar,
Calor a nossas almas…
Alimento de nossos sonhos,
Em um abraço a lhe acolher,
Seus lindos olhos,
Que me espiram a escrever…
Sobre a força do amor,
Sonhos que realizam,
Poesias a seu louvor
Carinhos que não passam.
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Livro: Espírito Errante, volume I
Postado por Benedito Germano Neponuceno
A obra Espírito Errante de Benedito Germano Neponuceno foi licenciada com uma Licença Creative Commons – Atribuição – Uso Não Comercial – Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Podem estar disponíveis permissões adicionais ao âmbito desta licença em http://livros.bgnweb.com.br
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Livro: Espírito Errante, volume I
Postado por Benedito Germano Neponuceno
A obra Espírito Errante de Benedito Germano Neponuceno foi licenciada com uma Licença Creative Commons – Atribuição – Uso Não Comercial – Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
Podem estar disponíveis permissões adicionais ao âmbito desta licença em http://livros.bgnweb.com.br
Tags: Espírito Errante, Poesias, volume I
maio
06
2013
Ócio
Quando o tempo não passa,
“Em meu rosto,
Um sorriso sem graça”,
Advindo do desgosto.
Por não ter o que fazer,
Por não poder crescer,
Matando o tempo,
Com o meu descontento.
O sono quase me engana,
Pálida gana,
Nesta hora insana,
A vida é sacana.
Mais uma vez tento,
Mas permaneço sedento,
Por mais conhecimento,
Neste esquecimento…
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Livro: Espírito Errante, volume II
Ócio Postado por Benedito Germano Neponuceno
O trabalho Espírito Errante volume II de Benedito Germano Neponuceno está licenciado com uma Licença Creative Commons – Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://livros.bgnweb.com.br.
Podem estar disponíveis autorizações adicionais às concedidas no âmbito desta licença em http://livros.bgnweb.com.br.
Tags: Espírito Errante, Poesias, volume II
maio
06
2013
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Futuro
Futuro
Vejo no horizonte,
Meu futuro de fronte.
Por pouca ambição,
Subjuguei meu coração.
Sempre o alimentando,
Com sonhos escassos,
Tornando-o nefando,
Condenando-o ao fracasso.
Mas estou no presente,
E o futuro dormente,
Verá seu assalto,
No presente sobressalto.
Ainda vivo,
E este futuro sinistro,
Neste ponto decisivo,
Sou eu que administro!
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Sexta-feira, 30 de julho de 2010.
Livro: Espírito Errante, volume II
Postado por Benedito Germano Neponuceno
Tags: Espírito Errante, Poesias, volume II
maio
06
2013
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Quando em meus braços,
Seu corpo envolto,
Em minha mente traços,
Caminho revolto!
Sucumbindo ao desejo,
Sentido seu gosto,
Aproveito o ensejo,
Do seu corpo exposto.
Pelo meu simples querer,
Ao gozo sublime,
Levo-te ao prazer,
Sem crime.
Com uma felina,
Agora me domina,
Levando-me ao prazer,
O gozo a vencer.
De novo em meus braços,
Seu corpo envolto,
Em minha mente traços,
Novo caminho revolto!
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Livro: Espírito Errante, volume II
Postado por Benedito Germano Neponuceno
Tags: Espírito Errante, Poesias, volume II
maio
06
2013
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Cadê sua infindável vivacidade?
Empresto a minha em poemas,
Tudo para ver o brilho da felicidade,
E afastar os problemas.
Mera pretensão,
Sei de sua apreensão,
Diante da desilusão,
Findou-se a indecisão.
Sobrando a realidade,
Neste momento insólito,
Veja a verdade,
Do amor em delito!
A vida pelos olhos de uma criança,
Veja a vida com esperança,
Sempre a luz subjuga a escuridão,
Como tempo leva dor à submissão.
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Livro: Espírito Errante, volume II
Data: 09/02/2012
Postado por Benedito Germano Neponuceno às 13:05
Tags: Espírito Errante, Poesias, volume II
maio
06
2013
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Vista
Sobra o vento do norte,
a tremular a bandeira brasileira,
no elevado do mastro,
brandido na praça dos três poderes.
Ao fundo o lago Paranoá,
singrado pelos arcos de sua terceira ponte,
com o movimento frenético de pontos luminosos,
reflexos do sol a brilhar nos pára-brisas de automóveis.
Marolas a agitar suas águas turvas e escuras oriundas de barcos que o navegam.
Postado por Benedito Germano Neponuceno às 10:45
Espírito Errante, Volume II
Tags: Espírito Errante, Poesias, volume II
maio
03
2013
Sopra o vento sul,
Esconde o céu azul,
Acolá a tempestade,
Sobre minha cidade,
Chove em tempo de seca,
Seca em tempo de chuva,
Devastam o planeta,
Todos têm culpa.
Sofrem o mais pobre,
Desprovidos do vil cobre,
Fruto da ganância a devastação,
O que será da nova geração?
Vestindo a carapuça,
Reconheço minha culpa,
Por não ter ação,
Perdão nova geração…
Autor: Benedito Germano Neponuceno
Livro: Espírito Errante, volume II
Data: 22/06/2012
O poema “Fim dos tempos” é uma reflexão profunda sobre as consequências das ações humanas no meio ambiente. Ele começa com uma descrição vívida do vento sul e da tempestade que se aproxima, simbolizando mudanças e talvez até um presságio. A chuva em tempos de seca e a seca em tempos de chuva representam os desequilíbrios climáticos causados pela interferência humana.
A segunda estrofe destaca a injustiça social, onde os mais pobres sofrem mais com a devastação ambiental, apesar de terem menos culpa. A ganância é apontada como a raiz da destruição, levantando preocupações sobre o futuro das próximas gerações.
Finalmente, o poeta assume a responsabilidade pessoal, reconhecendo sua própria inação. O pedido de perdão à nova geração é um chamado para a conscientização e ação coletiva para proteger nosso planeta.
É um poema que convida à reflexão e ao compromisso com a mudança, destacando a urgência de cuidarmos do nosso meio ambiente e uns dos outros.
Tags: Espírito Errante, volume II